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O Novo Elden Ring Night
A FromSoftware decidiu largar o freio de mão: Elden Ring Nightreign é um spin-off que não tenta ser Elden Ring 2, mas também não quer ser “só mais um roguelike” genérico.
Que menina maravilhosa de junho (um dos cérebros por trás de Dark Souls, Bloodborne e do próprio Elden Ring), Nightreign mergulha de cabeça no caos e mistura ação desenfreada, roguelike, boss rush e shooter de extração num caldeirão insano — e funciona!
Ritmo frenético, builds pré-definidas e nada de enrolação
Nightreign já cai pela porta:
- Aqui, o ataque é rei.
- Esqueça horas montando build minmaxada: os personagens jogáveis (os Noturnos) são pré-definidos.
- Cada partida, chamada de “Expedição”, é um corre-corre de três dias onde tudo pode — e vai — dar errado.
Se parece um boss rush frenético, com pitadas de Monster Hunter, Fortnite e roguelike, é porque é isso mesmo. Mas, com o toque da From, o que era pra ser bagunça genérica vira adrenalina de verdade.
No começo, estranha. Depois, vicia. E você entende que Nightreign nasceu pra ser diferente.
Limveld, chefes e loop de meta em forma de vício
A ambientação é uma versão alternativa das Terras Intermédias, chamada Limveld — um plano bizarro, dominado por uma ameaça chamada Senhor da Noite.
Você e seus amigos (até três jogadores) embarcam em expedições, enfrentando inimigos e, claro, chefes gigantescos que beiram o sadismo criativo da From.
Cada Noturno tem habilidades próprias, supremos e combos, com arquétipos para todos os gostos: tanque, assassino, mago, berserker e até “atirador em terceira pessoa”. O resultado? Time balanceado = farm de chefes insano.
A progressão é via equipamentos aleatórios e Relíquias, que dão buffs passivos e transformam cada partida numa montanha-russa de estratégia e improviso.
E, honestamente, a sensação de power-up é instantânea: você começa frágil, mas logo tá destruindo mobs e peitando chefão de igual pra igual.
Os Night Lords: chefes que dão medo real (e resetam teu orgulho)
Se você acha que já viu tudo em chefes Soulsborne, se prepara.
Os Night Lords são a epítome da dificuldade: cada um é único, com trilha épica, movimentos absurdos e ataques de deixar até fã raiz da From no tilt.
Dica: morrer aqui significa refazer 30 minutos de expedição — não tem atalho!
O aprendizado é lento e doloroso, mas cada vitória vira história pra contar no grupo.
Pontos fortes, pontos fracos e aquele tempero GAGNETWORK
O que brilha:
- Combate rápido, sem perder a identidade Souls.
- Coop afiada, ideal para squads de verdade.
- Variedade de builds e personagens, todos viáveis.
- Chefes de respeito, trilha sonora absurda.
O que irrita:
- Plataforma e pulo ainda são meio “trapalhões” (a falta do Torrent dói!).
- Single player desbalanceado — jogou solo, é rage garantido.
- RNG às vezes decide tua run antes de começar (amor e ódio).
Conclusão GAGNETWORK: Nightreign não é só mais um DLC, é nova era
Elden Ring Nightreign não só honra o legado da FromSoftware como ousa mudar as regras do jogo.
É um Soulslike que não tem medo de ser roguelike, nem de desafiar expectativas de fã chato (inclusive eu e você).
Diverte, desafia, vicia e ainda vai ser tema de muita rage e muitos memes na internet.
Se é perfeito? Não.
Se é obrigatório pra fã de Souls e roguelike? Com certeza.
Se prepara pra morrer, tilt, voltar, morrer de novo — e agradecer por isso.
É FromSoftware sendo FromSoftware, com coragem e criatividade.
Nota Final GAGNETWORK para Elden Ring Nightreign
Nota: 9/10 🗡️🔥
Por quê?
Nightreign não reinventa a roda, mas turbina o que já funciona, desafia na medida certa e entrega aquele loop viciante pra quem ama morrer, xingar, dar risada e voltar pra mais uma run.
Perde pontos nos tropeços do single player, RNG às vezes cruel e plataforma ainda “meio Souls clunky”. Mas acerta tanto no coração do fã que só não leva 10 porque, aqui na GAG, perfeição é só quando até o chefe final pede arrego.