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Se tem uma coisa que a Warner Bros. sabe fazer bem, além de rebootar o Batman a cada cinco anos, é fechar estúdios que marcaram gerações. A vítima da vez? Monolith Productions, responsável por alguns dos jogos mais inovadores das últimas décadas.
Mas calma! O estúdio pode ter sido encerrado, mas seu legado ainda está vivo. Bora relembrar os jogos mais icônicos da Monolith antes que a Warner descubra um jeito de deletá-los da memória coletiva!
1. Blood (1997) – O FPS que pegou DOOM e jogou no liquidificador do terror 

Blood foi a resposta da Monolith para o sucesso de DOOM e Duke Nukem 3D, mas com mais violência, referências de terror e um protagonista que falava frases mais insanas que um vilão de filme B.
Destaques:
Um FPS ultraviolento, com muito sangue e explosões.
Referências de terror clássico, como Evil Dead e O Iluminado.
Um protagonista insano que mandava one-liners dignos de um slasher movie.
Se você gosta de terror misturado com humor ácido, esse jogo ainda vale um play!
2. No One Lives Forever (2000) – James Bond? Não, melhor: Cate Archer! 

Em uma época onde FPS significava só “atira em tudo que se mexe”, No One Lives Forever surgiu para dar um tapa na cara da mesmice e injetar espionagem, humor e gadgets estilo 007.
Destaques:
Cate Archer, uma espiã badass que misturava elegância e tiroteios.
História e humor afiados, com um roteiro cheio de reviravoltas e diálogos hilários.
Gameplay furtivo, com armas e gadgets insanos (óculos de visão noturna em formato de batom, alguém?).
Infelizmente, o jogo se perdeu nas burocracias dos direitos autorais. Mas se você achar um jeito de jogar, vale a pena!
3. Aliens Versus Predator 2 (2001) – Escolha seu lado, mas escolha direito! 

Jogar como Marine já era aterrorizante, mas o real charme do jogo era poder controlar um Alien ou um Predador.
Destaques:
Três campanhas diferentes, cada uma com jogabilidade única.
Se você escolhia o Marine, tinha que sobreviver no cagaço.
Se você jogava como Predador, podia caçar na espreita.
Se era um Alien, era a definição de pesadelo ambulante.
Talvez o melhor jogo da franquia Alien até hoje. Sério.
4. Tron 2.0 (2003) – Um jogo cult que merecia mais reconhecimento 

Se você é fã de Tron, sabe que não é todo dia que vemos um bom jogo baseado na franquia. Mas Tron 2.0 realmente capturou a vibe digital do universo da Disney e trouxe um FPS estiloso e inovador.
Destaques:
Visual neon futurista que envelheceu bem até hoje.
Combate dinâmico com discos de luz que funcionavam como armas mortais.
História sólida, expandindo o universo do filme de forma digna.
Infelizmente, pouca gente jogou, mas esse jogo DEFINITIVAMENTE merecia mais amor.
5. F.E.A.R. (2005) – Quando um FPS consegue ser mais assustador que muito jogo de terror 

Quando a Monolith resolveu misturar tiroteio de qualidade com terror psicológico, nasceu F.E.A.R.. Resultado? Um dos FPS mais influentes da época!
Destaques:
AI avançada – os inimigos não eram idiotas e se comunicavam para flanquear o jogador.
Slow-motion de respeito, fazendo qualquer um se sentir num filme do John Woo.
Alma Wade, uma das antagonistas mais perturbadoras da história dos games.
Se você nunca jogou F.E.A.R., faça um favor a si mesmo e jogue agora.
6. Middle-earth: Shadow of Mordor (2014) – O jogo que fez até a Ubisoft ficar com inveja 

A Monolith decidiu pegar o universo de O Senhor dos Anéis, misturar com Assassin’s Creed e Batman Arkham e criar o revolucionário sistema Nêmesis. Deu certo? POUCO!
Destaques:
O sistema Nêmesis, onde cada inimigo lembrava do jogador e criava rivalidades.
Combate fluído, inspirado nos melhores sistemas de luta da época.
História sólida, mesmo expandindo uma lore já complexa.
O jogo virou referência na indústria, mas a sequência (Shadow of War) exagerou nas microtransações e acabou sujando um pouco o legado.
Conclusão: O fim da Monolith Productions e um legado que jamais será esquecido 

A Monolith Productions pode ter sido fechada pela Warner Bros., mas seu impacto na indústria dos games continua gigantesco. Dos FPS inovadores ao revolucionário sistema Nêmesis, o estúdio nunca teve medo de ousar – e é por isso que seu nome sempre será lembrado.
Se você nunca jogou algum desses clássicos, ainda dá tempo!
E aí, qual jogo da Monolith você mais gostou? Faltou algum na lista? Comenta aí e bora debater!