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Quando Star Wars: Fate of the Old Republic apareceu no palco do The Game Awards, muita gente comemorou achando que finalmente teríamos um “novo KOTOR”.
Mas… e se o jogo estiver fazendo exatamente o oposto?
E se o verdadeiro vilão não estiver escondido no final da história, mas for o personagem que você controla desde o começo?
Sim. Isso muda tudo.
Um trailer estranho demais pra ser “só misterioso”
O primeiro trailer de Fate of the Old Republic é bonito, cinematográfico… e propositalmente desconfortável.
Nada ali parece Jedi:
- planeta cinza, chuvoso e morto
- nave com design que lembra tecnologia Sith
- trilha sombria
- postura fria da protagonista
Até o jeito que ela segura o sabre não passa aquela energia clássica de “guardião da luz”.
É quase como se o jogo estivesse dizendo:
“Relaxa… você acha que é o herói.”
Jedi de azul… Sith de alma?
Sim, o sabre da protagonista é azul.
Mas isso não significa nada no universo de Star Wars: Knights of the Old Republic.
Em KOTOR, a graça sempre foi:
- escolha
- ambiguidade
- moral cinzenta
Agora imagine o seguinte cenário:
- você começa como Sith
- acredita estar do “lado certo”
- e só depois percebe que a história inteira estava te enganando
Não seria a primeira vez que Star Wars faria isso.
Na verdade… seria um eco direto de Darth Revan.
A nave caída não parece aleatória (nem um pouco)
Fãs mais atentos notaram algo curioso:
a nave mostrada no trailer lembra muito a Leviathan, a nave de Revan.
Coincidência?
Difícil acreditar, considerando quem está por trás do projeto.
O diretor Casey Hudson não é novato em twists narrativos.
Se aquela nave realmente for a Leviathan, então o jogo pode não estar apenas referenciando Revan, mas espelhando sua jornada.
E aí entra a teoria mais interessante:
E se o jogo começar com você sendo o vilão…
e a história inteira for sobre escolher se você vai cair de vez
ou se redimir?
O título já entrega mais do que parece
“Fate of the Old Republic”.
Não é “Rise”.
Não é “Return”.
Não é “Legacy”.
É Destino.
E o destino da Velha República…
foi o colapso, a corrupção e o triunfo temporário do Lado Sombrio.
Talvez o jogo não seja sobre salvar a República.
Talvez seja sobre vivenciar a queda por dentro.
Por que isso seria genial (e perigoso)
Porque inverter a lógica clássica de Star Wars é arriscado — mas poderoso:
- Jedi como antagonistas iniciais
- Sith como “ordem” dominante
- escolhas que não são “boas ou más”, só consequências
Isso colocaria Fate of the Old Republic num patamar narrativo raro para jogos Star Wars.
Não seria fan service.
Seria desconforto.
E Star Wars precisa disso de novo.
Conclusão: o vilão pode ser você
Nada disso é confirmado.
Tudo é especulação.
Mas quando:
- o tom do trailer,
- o período histórico,
- as referências visuais,
- e o histórico do diretor
apontam para o mesmo lugar…
talvez o jogo esteja mesmo te olhando nos olhos e mentindo com calma.
E se isso for verdade, Fate of the Old Republic pode ser o Star Wars mais ousado em jogos desde KOTOR.








