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🧠💬 “Deveríamos ter conectado?” — essa pergunta persegue o jogador como se fosse uma notificação de boleto atrasado. E a resposta é: ainda bem que sim. Porque Death Stranding 2 não é só um jogo… é uma terapia coletiva com mochila nas costas, chuva radioativa e monólogo filosófico a cada esquina.
👨🍼 Sam “o motoboy do fim do mundo” Bridges tá de volta, agora com mais trauma, mais músculo emocional e mais treta intercontinental. Saímos da depressão pós-apocalíptica dos EUA e partimos para o México, onde a vida era pacata… até a Fragile chegar e pedir “só mais uma coisinha” — típico de quem já destruiu sua paz antes.
👾 Gameplay? Ainda é entrega. Mas agora com tiroteio, monorail, kaiju fight e stealth à la Metal Gear. O Kojima basicamente disse: “e se eu fizesse Uber Eats com tiroteio, dilema moral e um vilão que parece o Coringa após cinco doses de Red Bull?”
🤖 Críticas sociais? Toma: IA tomando empregos, redes sociais desumanizando, corporações sugando a alma da galera. E o melhor: tudo costurado com frases como “amigos e família não são garantia de felicidade”, ditas por personagens com nome de código e poderes metalinguísticos.
👻 Vilão Higgs volta mais surtado, agora 120% Kojimizado. Em cada cutscene parece que vai abrir um canal no YouTube pra explicar sua vingança com analogias envolvendo filosofia alemã e funk carioca.
🎶 E sim, a trilha sonora é de derreter corações e DualSense. Woodkid, Low Roar, Ludvig Forssell… é tipo se Radiohead e Hans Zimmer fossem fazer um show no meio do nada enquanto chove cinza e o Sam carrega um bebê telepata nas costas.
🧪 E o final? Irmão… é o equivalente emocional a descobrir que seu cachorro fala — e ele tem opiniões sobre Kant. 😭🐶
Nota final:
9.5/10 – “Kojimice” elevada à enésima potência. É estranho, é lindo, é profundo. Se você não chorar jogando, talvez seja um EP disfarçado.