Battlefield 6 surpreende no multiplayer e entrega caos, destruição e mapa virando pó

🕒 Tempo estimado de leitura: 4 minutos

🔥 Battlefield 6 chegou chutando portas, derrubando prédios e lembrando ao mundo que “destruição” não é só efeito visual — é personalidade. Depois do tropeço de 2042, o multiplayer finalmente parece… Battlefield.
Tipo Battlefield de verdade. Com cheiro de pólvora, tanque gritando e avião fazendo rasante só para te humilhar.

E sim, tem defeitos. Mas a verdade é simples: este é um dos melhores shooters do ano.

Três camadas, uma guerra só

Battlefield 6 funciona como um lasanha militar:

1️⃣ infantaria: o tiroteio clássico, rápido, gostoso
2️⃣ veículos terrestres: tanques que remodelam o mapa como se fossem pedreiros apocalípticos
3️⃣ céu: jatos e helicópteros cuidando de transformar soldados em poeira estelar

A parte surreal é que tudo funciona junto.
É bagunça? Sim.
É caótico? Muito.
É Battlefield? Absolutamente.

Armas soam absurdas, com aquele “tchac-tchac” satisfatório das cascas caindo no chão. A mira tem bullet drop o suficiente pra recompensar habilidade, mas sem punir quem ainda não virou Chris Kyle de teclado e mouse.

Classes funcionam (mas os loadouts… nem tanto)

As quatro classes estão equilibradas:

  • Assault: corre e atira
  • Medic: salva vidas e salva partidas
  • Engineer: odeia tanques, mas repara tanques
  • Recon: o ser místico que aparece no killcam a 1 km de distância

O problema é o sistema de loadout:
qualquer classe pode usar qualquer arma.
Legal?
Sim.
Mas também vira tentação pra colocar o mesmo rifle em todo mundo e ser feliz.

Os bônus por usar “armas da classe” existem, mas são tão pequenos que muita gente ignora.

Progressão travada no começo

Prepare o psicológico:

🔒 Equipamentos bons demoram a liberar
🔒 Alguns itens essenciais exigem nível alto
🔒 As “sub-classes” só liberam no nível 20
🔒 E sim, isso pode levar dezenas de horas

O Deploy Beacon — literalmente uma ferramenta que muda o jogo — só aparece depois de você sofrer um bom tempo.

É o famoso:

“O jogo começa quando… já era pra ter começado.”

Quando os veículos entram, o caos começa

E em Battlefield, caos = diversão.

Um tanque entrando numa rua é praticamente um mini-boss de raid:

  • todo mundo corre
  • prédios explodem
  • poeira sobe
  • a galera abre RPG
  • um engenheiro aparece pra salvar o dia
  • no fim, você morre e não sabe nem de onde veio

Tanques exigem skill real: saber quando avançar, quando dar ré, quando ativar contramedidas… e quando aceitar a morte digna.

Um bom comandante de tanque pode virar herói ou vilão da partida.

O céu é para poucos — literalmente

A parte aérea é linda, absurda, elegante… e inacessível pra novato.

Aviões e helicópteros exigem:

  • coordenação absurda
  • leitura do mapa
  • timing perfeito
  • a calma de um monge tibetano

O problema?
Não existe um modo sério de treino.
Você aprende na prática.
E “na prática” significa explodir em 3 segundos até desistir.

Modos de jogo voltaram fortes

Clássicos como:

  • Conquest
  • Breakthrough
  • Rush

estão melhores do que nunca.

O novo modo Escalation é delicioso: muitos pontos no começo, poucos no final, caos crescente. É como ver o campo de batalha encolher por pressão psicológica.

Os mapas — alguns brilham, outros viram colônia de snipers

Tem mapa incrível:

  • Saints Quarter (tiroteio urbano)
  • New Sobek City (destruição deliciosa)
  • Empire State (verticalidade, flanqueamentos, rooftops épicos)

Mas também tem aberrações:

  • Liberation Peak, a Disney dos snipers
  • Mirak Valley, onde Breakthrough vira “Simulador de Morrer Correndo”
  • New Sobek City, que pode virar campo minado demais a ponto de exterminar tanques

Nada que balanceamento não resolva.

A destruição é o protagonista

Battlefield 6 não usa destruição como firula — ela faz parte da estratégia.

  • paredes caem
  • crateras surgem
  • prédios desabam
  • carros explodem
  • cobertura some
  • o mapa muda

E isso transforma cada partida numa história própria.

Um momento icônico relatado na review:
um tanque atravessa uma obra, derruba colunas, cobre tudo de poeira e vira o jogo sozinho.

Esse é o Battlefield que os jogadores queriam.

Veredito

Battlefield 6 é um retorno ao caos glorioso que definiu a franquia.
Tem problemas?
Tem.
Progressão lenta? Sim.
Mapa sniperland? Também.

Mas o conjunto — destruição, veículos, tiroteio, modos, ritmo — é tão bem amarrado que tudo isso vira detalhe.

🔥 Battlefield está de volta. E voltou bravo.

NOTA GAGNETWORK 10/10!

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