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The Witcher 3: Wild Hunt quase teve um sistema de romance completamente diferente — e muito menos intenso.
Se dependesse do plano original da CD Projekt RED, Geralt poderia namorar Triss e Yennefer sem nenhuma consequência.
Sem escolha.
Sem tensão.
Sem cama da humilhação.
Pois é: o drama que marcou o jogo veio tarde no desenvolvimento.
🔮 Nada de exclusividade: o plano original não tinha escolha entre Triss e Yennefer
Adam Badowski, co-CEO da CDPR, revelou recentemente que o jogo não tinha nenhuma exigência de exclusividade amorosa no início.
O sistema de romance era:
• livre
• paralelo
• sem conflito
• sem punição
Era possível desenvolver relacionamentos com as duas magistas sem que o jogo reagisse a isso.
Só que — segundo Badowski — “faltava alguma coisa”.
E faltava mesmo: conflito pessoal.
Quando alguém sugeriu que Geralt precisaria escolher entre Yennefer e Triss, o estúdio percebeu:
“É isso que está faltando na narrativa.”
Esse insight mudou tudo.
❤️ O triângulo amoroso foi adicionado tarde — e salvou o drama do jogo
A famosa escolha entre as duas parceiras só surgiu quando The Witcher 3 já estava em fase avançada.
A CDPR queria:
• emoção verdadeira
• peso narrativo
• impacto psicológico
• fidelidade ao tom dos livros
E funcionou.
Sem essa bifurcação emocional, The Witcher 3 seria mais um RPG.
Com ela, virou uma novela épica com monstros — do jeito que Geralt merece.
🃏 O arrependimento: os “cartões de sexo” de The Witcher 1
Badowski também comentou outro ponto crítico:
os cartões colecionáveis de “conquistas sexuais” do primeiro The Witcher.
Ele descreveu a ideia como infantil.
Em Wild Hunt, o estúdio optou por:
• maturidade
• emoção
• verdade emocional
• personagens que desejam e sofrem
• romance como vínculo, não troféu
E isso deixa implícito o que vem aí:
O remake de The Witcher 1 não repetirá aquele sistema.
Fim da era Pokémon erótico medieval.
✨ O remake de Witcher 1 deve seguir o estilo emocional de Wild Hunt
Badowski não deu detalhes, mas os sinais são claros:
• o romance será reescrito
• os relacionamentos terão profundidade
• nada de cartões
• mais drama, menos colecionismo
O remake está no fim da fase conceitual — e deve entrar em pré-produção em breve.
Enquanto isso, The Witcher 4 segue em produção total.
Previsão otimista? 2027–2028.
🎭 Por que isso importa?
Porque a CDPR tropeçou em algo importante:
romance não é fanservice — é narrativa.
Sem a necessidade de escolher:
• Geralt teria menos profundidade
• o jogador sentiria menos peso
• a história teria menos conflito
• a jornada seria menos memorável
A escolha entre Triss e Yennefer não é só “quem Geralt beija”.
É:
• identidade
• passado
• lealdade
• trauma
• destino
É o coração emocional do jogo.
E foi decidido no apagar das luzes.
🎯 Conclusão
The Witcher 3 só é The Witcher 3 graças a essa mudança tardia.
Sem ela, o romance seria opcional — e esquecível.
Com ela, virou um dos momentos mais icônicos da história dos RPGs.
E essa é a magia da CDPR quando ela acerta:
ela transforma escolhas em cicatrizes.
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