As opções de romance de The Witcher 3 quase foram muito diferentes — e a história seria bem menos dramática

🕒 Tempo estimado de leitura: 3 minutos

The Witcher 3: Wild Hunt quase teve um sistema de romance completamente diferente — e muito menos intenso.
Se dependesse do plano original da CD Projekt RED, Geralt poderia namorar Triss e Yennefer sem nenhuma consequência.
Sem escolha.
Sem tensão.
Sem cama da humilhação.

Pois é: o drama que marcou o jogo veio tarde no desenvolvimento.


🔮 Nada de exclusividade: o plano original não tinha escolha entre Triss e Yennefer

Adam Badowski, co-CEO da CDPR, revelou recentemente que o jogo não tinha nenhuma exigência de exclusividade amorosa no início.

O sistema de romance era:

• livre
• paralelo
• sem conflito
• sem punição

Era possível desenvolver relacionamentos com as duas magistas sem que o jogo reagisse a isso.

Só que — segundo Badowski — “faltava alguma coisa”.

E faltava mesmo: conflito pessoal.

Quando alguém sugeriu que Geralt precisaria escolher entre Yennefer e Triss, o estúdio percebeu:

“É isso que está faltando na narrativa.”

Esse insight mudou tudo.


❤️ O triângulo amoroso foi adicionado tarde — e salvou o drama do jogo

A famosa escolha entre as duas parceiras só surgiu quando The Witcher 3 já estava em fase avançada.

A CDPR queria:

• emoção verdadeira
• peso narrativo
• impacto psicológico
• fidelidade ao tom dos livros

E funcionou.

Sem essa bifurcação emocional, The Witcher 3 seria mais um RPG.
Com ela, virou uma novela épica com monstros — do jeito que Geralt merece.


🃏 O arrependimento: os “cartões de sexo” de The Witcher 1

Badowski também comentou outro ponto crítico:

os cartões colecionáveis de “conquistas sexuais” do primeiro The Witcher.

Ele descreveu a ideia como infantil.

Em Wild Hunt, o estúdio optou por:

• maturidade
• emoção
• verdade emocional
• personagens que desejam e sofrem
• romance como vínculo, não troféu

E isso deixa implícito o que vem aí:

O remake de The Witcher 1 não repetirá aquele sistema.

Fim da era Pokémon erótico medieval.


✨ O remake de Witcher 1 deve seguir o estilo emocional de Wild Hunt

Badowski não deu detalhes, mas os sinais são claros:

• o romance será reescrito
• os relacionamentos terão profundidade
• nada de cartões
• mais drama, menos colecionismo

O remake está no fim da fase conceitual — e deve entrar em pré-produção em breve.

Enquanto isso, The Witcher 4 segue em produção total.
Previsão otimista? 2027–2028.


🎭 Por que isso importa?

Porque a CDPR tropeçou em algo importante:

romance não é fanservice — é narrativa.

Sem a necessidade de escolher:

• Geralt teria menos profundidade
• o jogador sentiria menos peso
• a história teria menos conflito
• a jornada seria menos memorável

A escolha entre Triss e Yennefer não é só “quem Geralt beija”.
É:

• identidade
• passado
• lealdade
• trauma
• destino

É o coração emocional do jogo.

E foi decidido no apagar das luzes.


🎯 Conclusão

The Witcher 3 só é The Witcher 3 graças a essa mudança tardia.
Sem ela, o romance seria opcional — e esquecível.
Com ela, virou um dos momentos mais icônicos da história dos RPGs.

E essa é a magia da CDPR quando ela acerta:
ela transforma escolhas em cicatrizes.

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