PS5 retrô de 30 anos: nostalgia vale o preço ou só pinta de colecionador?

🕒 Tempo estimado de leitura: 3 minutos

A Sony vai relançar o famigerado PS5 edição de 30 anos agora em setembro — e, como sempre, você vai precisar de sorte, reflexo de ninja e talvez um pacto com entidades cósmicas pra conseguir um.

Mas a pergunta que não quer calar: vale MESMO a pena comprar essa edição limitada, ou estamos só caindo mais uma vez na armadilha da nostalgia premium?


🎮 O que vem na caixa (além do hype)?

Essa edição é um desfile de referências pra quem viveu os anos 90:

  • Um PS5 com acabamento retrô, com aquele cinza que parece ter saído direto da gaveta do Crash Bandicoot;
  • DualSense exclusivo, com os botões no tom clássico e a estética do primeiro PlayStation;
  • PS Portal com o mesmo design, pra você jogar deitado igual criança gripada nas férias de julho de 1999.

Visualmente? É uma obra de arte gamer. Mas será que é só isso?


💸 Vale o preço ou é só fetiche gamer?

A edição de 30 anos ainda não teve o valor oficial divulgado, mas pode se preparar pra algo salgado — e com tiragem tão limitada que parece loot lendário com drop rate de 0,0001%.

Se for seguir o padrão das últimas edições especiais, espera algo entre R$ 5.000 e R$ 7.000 quando (ou se) chegar ao Brasil. E se você demorar pra comprar, vai encontrar no mercado cinza por um preço que faria até o Kratos chorar.


🇧🇷 E o Brasil nessa história?

Por enquanto, nenhuma confirmação oficial para terras tupiniquins. O Twitter da PlayStation Brasil segue no modo “visto às 11h42. Mas vamos ser sinceros: mesmo que venha, serão pouquíssimas unidades, com pré-venda que vai evaporar em minutos.

Quem quiser garantir o seu vai precisar:

  • Ativar notificação em 12 sites ao mesmo tempo;
  • Entrar em grupo de oferta com senha secreta;
  • Tirar a sorte grande e não ter que vender o rim.

🤔 Edição colecionável ou só skin de luxo?

Se você é colecionador raiz, daqueles que exibe o setup no Instagram com LED sincronizado, essa edição é obrigatória na estante.

Mas se você só quer jogar, e ainda tá lutando com loading em SSD genérico, talvez seja melhor deixar essa edição passar. O console é o mesmo por dentro — a diferença tá na casca e no fetiche.

Não tem melhoria de desempenho. Não tem mais FPS. Não roda God of War com o dobro de beleza.


🔥 Veredito GAGNETWORK

  • Compensa pra quem ama nostalgia, coleciona tudo e tem grana sobrando.
  • Não compensa se você só quer jogar o novo Assassin’s Creed com gráficos lindos e não liga pra visual de museu.

No fim das contas, o PS5 de 30 anos é tipo uma skin rara de jogo: não muda sua gameplay, mas te faz se sentir especial. E pra alguns, só isso já vale o preço.

🔗 Leia também: Irmãos Russo falam sobre a pressão de dirigir “Avengers: Doomsday” e “Guerras Secretas” – Será que vão repetir o sucesso de Ultimato?

Rolar para cima