
🕒 Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Você paga 70 dólares.
Recebe a edição física de Doom: The Dark Ages.
Abre com a mão tremendo de hype.
E encontra… 85MB no disco da versão de PS5.
Sim, você leu certo.
O restante você baixa.
Porque aparentemente, em 2025, ter disco não significa ter jogo.
💿 “Físico” é só um símbolo agora
Segundo relatos de quem teve acesso antecipado, a versão de PS5 tem 85MB, e a de Xbox, 328MB.
O resto?
É streaming espiritual via update de lançamento — ou seja: você não comprou um jogo.
Comprou um QR code vintage com capa dura.
E não, a Microsoft ainda não confirmou oficialmente, mas a comunidade já está fazendo o que faz de melhor:
📣 Reclamar com base em dados, prints e frustrações passadas.
🎮 Por que isso incomoda tanto?
Porque essa prática mata a ideia de preservação, autonomia e propriedade.
Você pode até colecionar a caixinha.
Mas se os servidores caírem ou forem desativados no futuro?
Adeus Doom. Fica só a lembrança — e um disco inútil pra usar como porta-copo temático medieval.
🧠 Reflexão GAG: o jogo tá em nuvem, o problema é sólido
Comprar mídia física virou um ato simbólico.
Você não quer só o conteúdo.
Você quer possuir o objeto.
Quer escapar da volatilidade da era digital.
Mas o que Doom: The Dark Ages entrega é o oposto:
Um produto físico que não é jogável sem a nuvem.
E isso não é bug.
É projeto.
🔥 E o contexto ainda piora
Não é o primeiro tropeço do jogo:
- O trailer promocional mirou no PS5, e irritou os fãs da própria plataforma-mãe, o Xbox.
- Agora, a versão física exige download quase total.
É como se a Bethesda dissesse:
“A gente vai lançar pra todo mundo. Mas com sacrifício igualitário.”
🎯 Resumo pro gamer apressado:
- Edição física = praticamente sem jogo no disco
- PS5 tem 85MB, Xbox 328MB
- Download completo obrigatório no Day One
- Microsoft ainda não confirmou, mas os relatos são consistentes
- Valor: US$ 70 ou no Game Pass com upgrade de US$ 31,50